Sinopse

📖 Este livro tem como pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa… Josef Breuer, um dos pais da psicanálise… um pacto secreto… um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud – esses elementos se combinam para criar a saga de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance, a inatingível Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta – somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade.

Personagens principais

Os principais personagens de Quando Nietzsche Chorou são:

Friedrich Nietzsche (1844-1900): um filósofo alemão que é considerado um dos pensadores mais influentes do século XIX. O trabalho de Nietzsche abordou uma ampla gama de tópicos, incluindo filosofia moral, religião, cultura e ciência. Ele é talvez mais conhecido por suas teorias sobre o “super-homem”, a vontade de poder e a morte de Deus.
Josef Breuer (1842-1925): um médico austríaco que é considerado um dos fundadores da psicanálise. Breuer é mais conhecido por seu trabalho com a paciente Anna O., que é considerada um dos primeiros estudos de caso psicanalítico.
Lou Andreas-Salomé (1861-1937): uma escritora, filósofa e psicanalista alemã. Andreas-Salomé foi uma figura influente no movimento psicanalítico e foi uma das primeiras mulheres a serem treinadas como psicanalista. Ela também foi uma amiga próxima de Nietzsche e Breuer.

No romance, Nietzsche está sofrendo de uma série de problemas físicos e mentais, e Breuer é chamado para tratá-lo. Através de suas conversas, Nietzsche e Breuer exploram uma variedade de tópicos, incluindo a natureza da verdade, o significado da vida e o papel da religião. O romance também narra o relacionamento de Nietzsche com Andreas-Salomé.
Quando Nietzsche Chorou é um trabalho de ficção, mas é baseado em eventos reais. O romance explora as vidas e ideias de três figuras importantes do século 19 e oferece uma visão perspicaz da mente humana.

O livro em uma frase

📌 Em “Quando Nietzsche Chorou”, acompanhamos a jornada de um jovem médico que, ao tratar do filósofo Friedrich Nietzsche, confronta-se com os dilemas da vida, da morte e do sentido da existência.

Resumo em 5 palavras

Amizade
Cura
Filosofia
Sofrimento
Redenção.

Principal ensinamento

✨ Os ensinamentos de “Quando Nietzsche Chorou”:

Superar a moral tradicional e criar valores próprios.
Abraçar a vida com paixão e intensidade.
Superar o niilismo através da criação de novos valores.
Explorar a criatividade e a arte como formas de expressão.
Buscar amizade e amor como fontes de apoio e significado.
Ter coragem para enfrentar os desafios da vida.
Afirmar-se como indivíduo e criar sua própria história.
Transvalorar todos os valores e construir um sistema próprio.
Enxergar a filosofia como ferramenta para a reflexão e a busca de conhecimento. </aside>

Texto Modelo Enem usando o livro como repertório

Introdução: No cenário histórico do final do século XIX, Friedrich Nietzsche, renomado filósofo alemão, protagonizou um episódio emblemático que suscita reflexões acerca da relação entre genialidade e fragilidade mental. De maneira análoga a isso, o tema em questão versa sobre os desafios enfrentados por indivíduos que transgridem a linha tênue entre a lucidez e a loucura. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: a influência do contexto histórico e social e a importância da busca por ajuda profissional.
Desenvolvimento 1: Em primeiro plano, podemos destacar a influência do contexto histórico e social na vida de Nietzsche e em sua saúde mental. Desse modo, é relevante observar que o final do século XIX foi marcado por transformações socioeconômicas e ideológicas profundas na Europa, as quais podem ter contribuído para o surgimento e agravamento dos transtornos mentais do filósofo. Segundo dados estatísticos da OMS, cerca de 30% da população mundial apresentará algum transtorno mental ao longo da vida, evidenciando a relevância do tema. Dessa forma, a predisposição genética de Nietzsche aliada aos eventos históricos de sua época constituíram um terreno fértil para o desenvolvimento de sua doença, reforçando a complexidade das interações entre fatores individuais e sociais na saúde mental.
Desenvolvimento 2: Além disso, é notório o impacto da recusa de Nietzsche em buscar ajuda profissional para o agravamento de sua condição. Consoante a isso, a citação do filósofo e médico William Osler ressalta a importância da medicina como ciência da incerteza e arte da probabilidade, destacando a relevância da busca por diagnóstico e tratamento adequados. Sendo assim, a resistência do filósofo em aceitar intervenções médicas tradicionais privou-o da oportunidade de uma melhor qualidade de vida e reabilitação de sua saúde mental. Essa resistência, infelizmente, é comum em diversos casos, evidenciando a necessidade de desconstruir estigmas e promover a conscientização sobre a importância da saúde mental e do acesso a cuidados profissionais.
Conclusão: Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que venham ampliar o acesso a tratamentos e serviços de saúde mental. Por conseguinte, cabe aos órgãos governamentais e instituições de saúde investirem em políticas públicas que visem à promoção da saúde mental, mediante a criação de programas de atenção psicossocial e a ampliação do acesso a profissionais qualificados. Somente assim, poderemos construir uma sociedade mais empática e acolhedora para aqueles que enfrentam desafios psicológicos, evitando que tragédias como a de Nietzsche se repitam em outras vidas.