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- 1 Frankenstein: Uma Jornada Entre a Ambição Humana e a Responsabilidade
Frankenstein: Uma Jornada Entre a Ambição Humana e a Responsabilidade
Sinopse
Frankenstein, clássico de Mary Shelley publicado em 1818, narra a história de Victor Frankenstein, um jovem cientista obcecado em desvendar os segredos da vida. Em sua busca incessante pelo conhecimento, ele desafia as leis da natureza e cria uma criatura monstruosa a partir de partes de corpos humanos.
Personagens
Protagonistas
- Victor Frankenstein: Um jovem cientista obcecado em desvendar os segredos da vida. Sua ambição o leva a criar uma criatura monstruosa.
- A Criatura: Uma criatura inteligente e sensível, porém deformada e rejeitada pela sociedade. Busca vingança contra seu criador e sofre por sua solidão.
Personagens Secundários
- Elizabeth Lavenza: Amada de Victor, representa a inocência e o amor verdadeiro.
- Henry Clerval: Melhor amigo de Victor, é um jovem bondoso e leal.
- Capitão Robert Walton: Explorador do Ártico que encontra Victor e ouve sua história.
- Alphonse Frankenstein: Pai de Victor, um homem sábio e compreensivo.
- Caroline Beaufort Frankenstein: Mãe de Victor, uma mulher gentil e amorosa.
- William Frankenstein: Irmão mais novo de Victor, a primeira vítima da criatura.
- Justine Moritz: Criada da família Frankenstein, falsamente acusada da morte de William.
Outros Personagens
- Professor Waldman: Professor de Victor na Universidade de Ingolstadt.
- De Lacey: Uma família cega que acolhe a criatura e lhe ensina sobre o mundo.
- O Velho Homem: Um eremita que oferece à criatura companhia e sabedoria.
Relações entre os Personagens
- Victor e a Criatura: Uma relação complexa de criador e criatura, marcada pelo medo, ódio e desejo de vingança.
- Victor e Elizabeth: Um amor puro e verdadeiro, tragicamente interrompido pela criatura.
- Victor e Henry: Uma amizade profunda, abalada pelas ações de Victor.
- A Criatura e a Família De Lacey: Uma relação de aprendizado e compaixão.
- A Criatura e o Velho Homem: Uma relação de amizade e compreensão.
Importância dos Personagens
- Os personagens de Frankenstein representam diferentes aspectos da natureza humana, como a ambição, o amor, o medo, a compaixão e a vingança.
- A criatura, em particular, é um personagem complexo e fascinante que levanta questões sobre a ética científica, a responsabilidade pelas nossas ações e a natureza do bem e do mal.
- Os personagens de Frankenstein continuam a inspirar e intrigar leitores e artistas até hoje.
O livro em uma frase
📌 A busca incessante do conhecimento pode levar a consequências trágicas.
Resumo em 5 palavras
- Ambição
- Criação
- Rejeição
- Vingança
- Redenção
Principal ensinamento
✨A responsabilidade que acompanha o poder e a importância da compaixão para com o próximo.
Resenha
Frankenstein: Uma Jornada Entre a Ambição Desmedida e a Busca por Redenção
Obra-prima de Mary Shelley, Frankenstein transcende o gênero do terror gótico e se configura como uma profunda reflexão sobre a ambição humana, a responsabilidade científica e a busca incessante por redenção.
Victor Frankenstein, um jovem cientista impulsionado por uma obsessão incontrolável pela criação da vida, desafia as leis da natureza e dá vida a uma criatura monstruosa. Apesar de sua inteligência e sensibilidade, a criatura anseia por amor e aceitação, sendo inexoravelmente rejeitada pela sociedade devido à sua aparência grotesca. Consumida pela dor e sofrimento, a criatura busca vingança contra seu criador.
Por outro lado, Frankenstein é assombrado pelo remorso e pela culpa. Aterrorizado por sua criação, ele foge de suas responsabilidades, abandonando a criatura à própria sorte. Essa atitude implacável intensifica a dor e a fúria da criatura, perpetuando um ciclo interminável de tragédia e sofrimento.
Ao longo da narrativa, acompanhamos a jornada árdua e transformadora de ambos os personagens: Frankenstein em busca de redenção e a criatura em busca de um lugar no mundo. Através de suas experiências e reflexões, a autora nos convida a questionar os limites da ética científica, a importância fundamental da compaixão e o potencial destrutivo da ambição desmedida.
Frankenstein é uma leitura instigante e atemporal que nos confronta com os dilemas da responsabilidade científica e da busca incessante por um mundo mais justo e humano. A obra de Mary Shelley continua a ecoar no presente, servindo como um lembrete constante das consequências nefastas da ambição quando se sobrepõe à ética e à compaixão.
Texto Modelo Enem usando o livro como repertório
A Ambição Desmedida e a Busca por Redenção em Frankenstein: Entre a Ciência e a Humanidade
Introdução
A história da humanidade é marcada por uma busca incessante por conhecimento e progresso. Impulsionados por essa ambição, grandes feitos e avanços científicos foram realizados. No entanto, essa mesma ambição, quando desmedida, pode gerar consequências trágicas. É nesse contexto que se insere Frankenstein, obra-prima de Mary Shelley, que nos convida a uma profunda reflexão sobre os dilemas da responsabilidade científica, da compaixão e da redenção.
Desenvolvimento 1
Victor Frankenstein, um jovem cientista obcecado com a criação da vida, transgride as leis da natureza e dá vida a uma criatura monstruosa. Dotada de inteligência e sensibilidade, a criatura anseia por amor e aceitação. Contudo, é implacavelmente rejeitada pela sociedade por sua aparência grotesca. Rejeitada e tomada pelo sofrimento, a criatura busca vingança contra seu criador.
Desenvolvimento 2
Ao negar à criatura o reconhecimento de sua humanidade, Frankenstein se distancia de sua responsabilidade e se torna cúmplice da tragédia que se desenrola. Consumido pelo remorso e pela culpa, ele busca redenção, mas sua jornada é árdua e marcada por obstáculos. A criatura, por sua vez, perambula por um mundo que a hostiliza, buscando um lugar onde possa pertencer e ser vista como algo além de um monstro..
Conclusão
A obra de Mary Shelley nos convida a refletir sobre os perigos da ambição desmedida e da falta de compaixão. Frankenstein e sua criatura representam faces distintas da mesma moeda: a arrogância humana e o sofrimento daqueles que são marginalizados e excluídos. Diante do exposto, torna-se urgente repensar o papel da ciência na sociedade e a necessidade de uma ética que valorize a vida e a dignidade humana. A busca por redenção, tanto individual quanto coletiva, deve ser norteada pela compaixão e pelo reconhecimento da nossa responsabilidade uns pelos outros. Somente através do diálogo e da construção de uma sociedade mais justa e inclusiva poderemos evitar que as tragédias como a de Frankenstein se repitam.